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6 de abr. de 2013

301 a 303a - Relações de simpatia e antipatia dos Espíritos - Vida espírita


O livro dos Espíritos

Vida espírita

Relações de simpatia e antipatia dos Espíritos. Metades eternas

301. Dois Espíritos simpáticos são o complemento um do outro, ou essa simpatia é o resultado de uma identidade perfeita? (1)

– A simpatia que atrai um Espírito ao outro é o resultado da perfeita concordância de suas tendências, de seus instintos; se um tivesse que completar o outro, perderia sua individualidade.

302. A identidade necessária para a simpatia perfeita consiste apenas na semelhança de pensamentos e sentimentos, ou ainda na uniformidade dos conhecimentos adquiridos?
– Na igualdade dos graus de elevação.

303. Os Espíritos que não são simpáticos hoje podem tornar-se mais tarde?
– Sim, todos o serão. Assim, o Espírito que está hoje numa esfera inferior, ao se aperfeiçoar, alcançará a esfera onde está o outro. Seu reencontro acontecerá mais prontamente se o que está num grau mais evoluído permanecer estacionário por não ter conseguido superar as provas a que se submeteu.

303.a Dois Espíritos simpáticos podem deixar de sê-lo? 
– Certamente, se um deles for preguiçoso.

"A teoria das metades eternas7 é apenas uma figura que representa a união de dois Espíritos simpáticos. É uma expressão usada até mesmo na linguagem comum e não deve ser tomada ao pé da letra. Os Espíritos que dela se serviram certamente não pertencem a uma ordem elevada. A esfera de suas idéias é limitada e expressa seus pensamentos pelos termos de que se serviam durante a vida corporal. É preciso rejeitar essa idéia de dois Espíritos criados um para o outro, e que deverão, portanto, um dia, fatalmente, se reunir na eternidade, após estarem separados durante um espaço de tempo mais ou menos longo."

7- Metades eternas: o que também se conhece na linguagem comum por almas-gêmeas (N. E.). 

(1) As perguntas feitas aos Espíritos estão em letras normais e as repostas destes estão em grifo. As notas de Allan Kardec estão entre aspas.


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