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2 de nov. de 2012

Livro dos Espíritos - Parte Segunda – Capítulo 6


Vida espírita

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos


245. O dom da visão, nos Espíritos, é limitado e localizado, como nos seres corporais (1)
– Não; a visão está neles como um todo.

246. Os Espíritos têm necessidade da luz para ver ?
– Vêem por si mesmos e não têm necessidade da luz exterior. Para eles, não há trevas, a não ser aquelas em que podem se encontrar por expiação.

247. Os Espíritos têm necessidade de se transportar para ver em dois lugares diferentes? Eles podem, por exemplo, ver simultaneamente os dois hemisférios do globo ?
– Como o Espírito se transporta com a rapidez do pensamento, pode-se dizer que vê tudo de uma só vez, em todos os lugares. Seu pensamento pode irradiar e se dirigir, ao mesmo tempo, a vários pontos diferentes, mas essa qualidade depende de sua pureza. Quanto menos for depurado, mais sua visão estará limitada. Só Espíritos Superiores podem ter uma visão do conjunto.

" O dom de ver, nos Espíritos, é uma propriedade inerente à sua natureza e irradia em todo o seu ser, como a luz se irradia de todas as partes de um corpo luminoso. É uma espécie de lucidez universal que se estende a tudo, envolve num só lance o espaço, os tempos e as coisas e para a qual não há trevas ou obstáculos materiais. Compreende-se que deva ser assim. No homem, a visão funciona por meio de um órgão impressionado pela luz e, sem luz, fica na obscuridade. No Espírito, como o dom da visão é um atributo próprio, sendo desnecessário qualquer agente exterior, a visão não depende de luz." (Veja “Ubiqüidade”, questão 92.)
248. O Espírito vê as coisas tão distintamente quanto nós?
– Mais distintamente, porque a sua visão penetra no que não podeis penetrar. Nada a obscurece.

(1) As perguntas feitas aos Espíritos estão em letras normais e as repostas destes estão em grifo. As notas de Allan Kardec estão entre aspas.

Perguntas e respostas extraídas do Livro dos Espíritos (Allan Kardec)
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