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29 de jul. de 2013

347 a 350 Retorno à vida corporal - Capítulo 7

O Livro dos Espíritos

Parte Segunda – Capítulo 7

Retorno à vida corporal


347. Que utilidade pode ter para um Espírito sua encarnação num corpo que morre poucos dias após seu nascimento? (1)
– O ser não tem a consciência inteiramente desenvolvida de sua existência e a importância da morte é para ele quase nula. É muitas vezes, como já dissemos, uma prova para os pais.

348. O Espírito sabe, com antecedência, que o corpo que escolheu não tem probabilidades de vida?
– Algumas vezes, sabe; mas se o escolher por esse motivo, é porque recua diante da prova.

349. Quando uma encarnação falha para o Espírito, por uma causa qualquer, é suprida imediatamente por outra existência?
– Nem sempre imediatamente. É preciso ao Espírito o tempo de escolher de novo, a menos que uma reencarnação imediata seja uma determinação anterior.

350. O Espírito, uma vez unido ao corpo de uma criança e quando já não pode voltar atrás, lamenta, algumas vezes, a escolha que fez?
– Quereis dizer se, como homem, lastima a vida que tem? Se gostaria de outra? Sim. Lamenta-se da escolha que fez? Não; ele não sabe que a escolheu. O Espírito, uma vez encarnado, não pode lamentar uma escolha de que não tem consciência, mas pode achar a carga muito pesada e considerá-la acima de suas forças. São esses os casos dos que recorrem ao suicídio.


(1) As perguntas feitas aos Espíritos estão em letras normais e as repostas destes estão em grifo. As notas de Allan Kardec estão entre aspas.

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