Seja bem-vindo. Hoje é

10 de jun. de 2013

326 a 329 Comemoração dos mortos. Funerais - Vida espírita


O livro dos Espíritos

Vida espírita

Comemoração dos mortos. Funerais

326. A alma, ao entrar na vida espiritual, é sensível às homenagens prestadas aos seus despojos mortais? (1) 
– Quando o Espírito já atingiu um certo grau de perfeição, não possui mais vaidade terrestre e compreende a futilidade de todas as coisas. Porém, ficai sabendo, há Espíritos que, no primeiro momento de seu desencarne, sentem um grande prazer pelas homenagens que lhes prestam, ou se aborrecem com a falta de atenção ao seu corpo físico; isso porque ainda conservam alguns preconceitos da Terra.

327. O Espírito assiste ao enterro de seu corpo?
– Ele o assiste muito freqüentemente; mas, algumas vezes, se ainda estiver perturbado, não se dá conta do que se passa.

327.a Ele fica lisonjeado com a concorrência de assistentes ao seu enterro?
– Mais ou menos, de acordo com o sentimento que eles tenham.

328. O Espírito daquele que acaba de morrer assiste às reuniões de seus herdeiros?
– Quase sempre; isso lhe é permitido para sua própria instrução e para castigo dos culpados. O Espírito julga nessa hora o valor das manifestações honrosas que lhe faziam. Todos os sentimentos dos herdeiros se tornam claros como são de fato, e a decepção que sente ao ver a cobiça daqueles que partilham seus bens o esclarece quanto a esses sentimentos. Porém, a vez deles chegará igualmente.

329. O respeito instintivo que o homem, em todos os tempos e em todos os povos, tem pelos mortos é o efeito da intuição de uma vida futura?
– É a conseqüência natural dessa intuição; sem isso, esse respeito não teria sentido.

(1) As perguntas feitas aos Espíritos estão em letras normais e as repostas destes estão em grifo. As notas de Allan Kardec estão entre aspas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário