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18 de mar. de 2013

291 a 295 Relações de simpatia e antipatia dos Espíritos - Vida espírita


O livro dos Espíritos

Vida espírita

Relações de simpatia e antipatia dos Espíritos. Metades eternas

291. Além da simpatia geral de afinidade, os Espíritos têm entre si afeições particulares? (1)

 Sim, como entre os homens. Mas o laço que une os Espíritos é mais forte quando estão livres do corpo, por não estarem mais expostos às alterações e volubilidades das paixões.

292. Há ódio entre os Espíritos?

– Somente há ódio entre os Espíritos impuros, e são eles que provocam entre vós as inimizades e as desavenças.

293. Dois seres que foram inimigos na Terra conservarão ressentimentos um contra o outro no mundo dos Espíritos?

– NãoEles compreenderão que seu ódio era uma tolice e o motivo, pueril. Apenas os Espíritos imperfeitos conservam um certo rancor até que estejam depurados. Se foi unicamente por um interesse material que se tornaram inimigos, não pensarão mais nisso, ainda que estejam pouco desmaterializados. Se não há antipatia entre eles, o motivo de discussão não mais existindo, podem se rever com prazer.
"Como dois escolares que atingiram a idade da razão reconhecem a infantilidade das brigas que tiveram na infância e deixam de se malquerer."

294. A recordação das más ações que dois homens praticaram um contra o outro é um obstáculo à simpatia?

– Sim, isso os leva a se distanciarem.

295. Que sentimento têm após a morte aqueles a quem fizemos mal aqui na Terra?

– Se são bons, perdoam de acordo com o vosso arrependimento. Se são maus, é possível que conservem ressentimento e algumas vezes até vos persigam numa outra existência. Isso pode representar uma punição, uma provação.

(1) As perguntas feitas aos Espíritos estão em letras normais e as repostas destes estão em grifo. As notas de Allan Kardec estão entre aspas.

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